Eu era feliz e não sabia, eu andava por ai e mim sentia, eu falava com meus amigos à hora que queria, e sai, eu curtia, não posso dizer que não sou a mesmo pessoa, sou sim, porem mais fraco, responsável, incapaz, e bruto, eu sou o mesmo só não tenho mesmo sorriso, se é que ainda me resta um pouco de alegria, se é que ainda há alguma coisa dentro de mim, senão o apego e a solidão, não pelo fato de estar só, mas pelo fato de estar acompanhado e só, eu uso cheque, fumo cigarro, não tenho moto,mas foi obrigado a comprar um carro que até hoje eu pago, eu visito farmácias, eu juro que não estou bem, e doe muito saber disso! Não poder gritar me consome! Correr se tornou meu único desabafo, eu ando correndo de tudo e de todos, não porque estou atrasado, mas porque sinto necessidade de chegar logo a algum lugar, a onde eu encontre a paz, e o afeto, queria deixar de ser homem e voltar a ser garoto, queria poder beijar sem compromisso. Sinto falta da noite, sinto falta do show que os amantes da noite dão, hoje eu acompanho o jornal, hoje eu sou telespectador e não protagonista, eu confesso que sempre quis ser dois, e hoje que sou dois, eu falo por dois, eu vivo por dois, dois corações em um corpo, ou deveria dizer; dois corações frustrados em um corpo cansado, eu ando cansado, eu ando sentado, e uso relógio, uma vez que as horas seja mais importante do os segundos que mudam vidas, minha vida não pode mudar, pois não depende de mim, depende do outro, do outro coração que chora. Meu caminho não é mais o mesmo, minhas roupas apertaram, meus sapatos continuam os mesmos, agora, com menos brilho, minhas fotos estão escondidas e amassadas, minha vida não é lá essas coisas, meu celular também não! Com uma aliança no dedo, nunca mais fui ao cinema, nunca mais fui ao boteco, nunca mais drink’s, nunca mais brindes, nunca mais feliz!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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