E ainda com a marca das lagrimas ardentes que caiu em seus seios,
Dissera que queimava, que cortava como adagas afiadas.
Deitou-se.
E tudo que estava ao alcance dos seus olhos fora visto com um olhar turvo, e melancólico.
A cortina, o criado mudo, a penteadeira, o telefone.
Todos os números pareciam uma equação de álgebra,
E não se organizavam, nem mesmo na ordem desejada.
Todo som que parecia, com uma grande avenida paulista, cessou-se.
Agora resta apenas um leve soluço, que parecia acompanha as batidas fortes do coração.
Já as 02h30min da manha do dia seguinte.
Toca o telefone, tarde de mais, o som do telefone antigo, não foi suficiente para acordá-la.
Tarde de mais, a explicação do ato que a tinha deixado daquele jeito na véspera, não foi ouvida, o pedido de perdeu que era para ser feito aquela noite, não foi dito.
Tarde de mais. A garota já não estava mais entre os vivos, e o que fora encontrado ao seu lado foi um forte medicamento fatal.
Até hoje não se sabe a causa que a levou a tirar a propria, apenas que a moça sofria por um amor mal correspondido e talvez seja esse o motivo da sua morte.
Junior Xavier
“Não deixe para amanhã, o que você pode fazer hoje.”
terça-feira, 1 de junho de 2010
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1 comentários:
Valeu, Junior!
Massa o seu blog. Estarei sempre por aqui.
Abraços do seu professor...
SANDRO PENELÚ
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